Crítica gosta do show de Sebastian Bach em São Paulo

O vocalista da banda farofa Skid Row do final dos anos 80, Sebastian Bach, fez um show no palco do Carioca Club, em SP no sábado, dia 14.

Com a casa lotada o vocalista cantou vários sucessos tanto de sua antiga banda como musicas de sua carreira solo. Carismático e com uma postura de palco muito presente, Bach abriu o show com “Slave to the grind” do segundo disco do Skid Row, de 1991. Cantou músicas de seu trabalho solo mais recente e incendiou a platéia quando cantou “Here I am”, “Big guns” , “I remember you”, “18 and life” e “Piece of me”, ambas do primeiro disco do Skid Row, de 1989 e “Monkey business”, do segundo disco de 1991 .

Cantou a capella “Wasted time” e “In a darkened room” e encerrou a apresentação com “Youth gone wild”.

Sebastian Bach fará um show extra amanhã, dia 17, no Carioca Club em SP e no dia 21 toca no festival Metal Open Air, em São Luís, Maranhão. O show de São Paulo foi super bem recebido pela crítica.

Courtney Love em mais um babado

Sempre envolvida em algum escândalo ou polêmica, a viúva de Kurt Cobain e vocalista da banda Hole, Courtney Love, acusou o fundador e guitarrista do Foo Fighter, Dave Grohl, antigo batera do Nirvana, de dar em cima de sua filha Frances Bean Cobain, de 19 anos. Negando a historia e super aborrecida Bean desmentiu a fofoca e ainda mencionou que o twitter deveria banir sua mãe, kkk. Acho que a Courtney não estava pura não, kkkkk. No final a doida pediu desculpa pra filha e ficou tudo certo.

Mas suspende os remedinhos dela!!!!! kkk

DOC - Vlado 30 anos depois 2005

Aproveitando a notícia do inicio de 2012, que o Brasil foi denunciado na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA por não apurar as circunstâncias da morte do jornalista Vladimir Herzog dentro da sala do DOI-CODI, resolvi postar esse doc, obrigatório para qualquer brasileiro. Um povo que desconhece seu passado não pode estruturar seu presente e muito menos planejar o seu futuro. 

O documentário dirigido por João Batista de Andrade, de 85 minutos de duração, mostra a luta pela liberdade que o jornalista Vladimir Herzog sempre buscou, mesmo nos piores momentos da história de nosso país, o que levou a sua morte no período da ditadura militar. Herzog foi encontrado enforcado nas dependências do 2ª Exército, em São Paulo, em 25 de outubro de 1975. No dia seguinte à morte, o comando do DOI-CODI divulgou nota oficial informando que Herzog havia cometido "suicídio" na cela em que estava preso. Como pode uma pessoa que sempre batalhou pela liberdade se matar? O doc mostra amigos do jornalista dando depoimentos a respeito da pessoa do Vladimir, sua luta e seu estranho "suicídio". O doc termina com a trilha emocionante do mestre Aldir Blanc.

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Dica de filme - Uma amizade sem fronteira - 2003

Esse filme é uma adaptação do livro Senhor Ibrahim e as flores do Alcorão, de Eric-Emmanuel Schmitt. O filme mostra a amizade de um garoto judeu Moisés e um pequeno comerciante turco muçulmano, Monsieur Ibrahim, em um bairro muito pobre em Paris. O menino Moisés (Pierre Boulanger), apelidado de Momo, mora com seu pai em um prédio do outro lado da rua do Sr Ibrahim. O pai de Moisés (Gilbert Melki) possui poucos recursos e se comporta de maneira super rude com o filho, fazendo o garoto cozinhar e se virar para trazer comida pra casa. Momo então começa a efetuar pequenos furtos na loja do Sr Ibrahim, que saca a malandragem do garoto mas deixa quieto. Longe de brigar ou repreender o menino, o pequeno comerciante oferece pequenos mimos para Momo buscando uma aproximação com o garoto. Monsieur Ibrahim dá amor paterno e ensina o conhecimento do Alcorão para o rapaz, recebendo em troca o amor e respeito. Esse filme é super bonito e com algumas cenas bem engraçadas. 

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CD do dia - Rock n rolla - trilha sonora

Esse álbum é da trilha sonora do filme Rock n Rolla do Guy Ritchie. O cd reúne várias bandas excelentes e o som é de primeira. Vale a pena conferir.

Faixas

1- People Ask the Question

2. I'm a Man  

3. Have Love Will Travel

4. Bank Robber

5. The Trip

6. Ruskies  

7. Outlaw 

8. Waiting for a Train

9. Rock & Roll Queen

10. The Gun  

11. The Stomp 

12. We Had Love

13. Mirror in the Bathroom

14. Funnel of Love

15. Such a Fool  

16. Dopilsya 

17. Negra Leono

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A arte do Irã - Shirin Neshat

A iraniana Shirin Neshat, expoente da arte contemporânea, é uma artista brilhante. Alguns brasileiros tiveram a oportunidade de acompanhar seu trabalho na exposição que ocorreu no CCBB, em 2011, sobre o Islã. Além de fotógrafa a artista também trabalha com vídeos e cinema. Durante a revolução iraniana Shirin foi para Los Angeles estudar arte e ingressou na Universidade de Berkeley. Após a conclusão de seu mestrado se casou com um curador coreano e se mudou para Nova Iorque, retornou ao Irã em 1990. Seu primeiro trabalho expressivo foi a série Mulheres de Allah. O trabalho de Shirin Neshat aborda as dimensões sociais, políticas e psicológicas da experiência das mulheres na sociedade islâmica. Como fotógrafa ficou reconhecida pela sobreposição de imagens e a caligrafia persa. Dirigiu os videos : Anchorage (1996) Sombra sob a Web (1997), turbulento (1998), Êxtase (1999) e Solilóquio (1999).

Foi reconhecida mundialmente pelo prêmio Internacional da XLVIII Bienal de Veneza, em 1999, com o turbulento e Rapture. Em 2009, ganhou o Leão de Prata de melhor diretor no Festival de Cinema de Veneza por sua estréia do filme "Mulheres sem homens." O filme conta a vida de quatro mulheres no Irã dos anos 50, uma luta contra um casamento forçado que seu irmão lhe impõe, uma prostituta, uma esposa triste e uma jovem apaixonada. Paralelamente o longa ainda aborda o período em que um golpe de estado, que teve apoio inglês e liderança norte-americana, derrubou o então governo democrático e restituiu o poder ao xá.

Shirin Neshat foi nomeada Artista da Década pelo Huffington Post, em dezembro de

 2010.

"Mulheres sem homens"

As intermitências da Morte - José Saramago

Já pensou se um dia a morte deixasse de aparecer? Muitos tem medo da morte e até sonham com a eternidade, e quais as conseqüências desse sumiço da guardiã da foice? Saramago brilhante como sempre, inventou um lugar e definiu que do dia primeiro de janeiro em diante ninguém mais morreria. Por ter sido sempre detestada por todos, a morte mostra que também tem seus caprichos e sentimentos. Vários problemas aparecem devido sua ausência, funerárias quebram, hospitais ficam lotados de doentes, idosos desejam partir para o outro lado para amenizar sua dor e descansar em paz. Como na maioria de seus livros Saramago elabora uma situação e observa o caos social gerado por sua idéia. 

O sonho de muitos serem imortais, é o pesadelo de uma sociedade inteira. 

O primeiro ministro teme uma crise e a igreja percebe que seus dias estão contados, já que sem morte não há ressurreição e sem ressurreição não há igreja. Saramago consegue descrever como a falta da morte afeta o Estado, a religião e a vida da população. 

Livro muito legal.