Curta gaúcho com direção de Camila Gonzato e Frederico Pinto de aproximadamente 24 minutos que percorre o mundo lúdico de Mario Quintana através de Lili, personagem do poeta.
O curta é leve e de extremo bom gosto contando também com diversas entrevistas de escritores como Armindo Trevisan, Luís Augusto Fischer e Donaldo Schüler, que comentam o estilo do poeta. O projeto faz parte da série Quintana anjo poeta.
Além dos diretores o roteiro contou com a assinatura de Ivana Verle.
O documentário apresenta a vida de duas famílias e a relação de ambas com a surdez e o uso da comunicação por sinais.
Além de muito bonito o filme tenta passar a mensagem que as pessoas podem ter uma vida normal apesar de serem "diferentes" e aceitarem muito bem a surdez em seu dia a dia.
Em uma das famílias todos eram surdos com exceção dos avós paternos, na outra, o pai, a mãe e a filha mais velha eram ouvintes enquanto que os avós maternos eram surdos. Nessa família havia nascido uma criança, também surda. A família cogitou após algumas conversas com especialistas em utilizar um implante coclear para devolver a audição ao filho recém nascido.
Já a outra família, com todos surdos, apenas a filha Heather de 5 anos despertou o desejo de poder ouvir para que pudesse ter uma vida mais parecida com seus amiguinhos da escola e de seu bairro.
Isso no entanto despertou uma indignação em seu pai pois o mesmo achava que com essa atitude sua filha estaria tendo vergonha de ser surda, não aceitando sua condição.
O documentário relata que se o implante coclear for colocado ainda na infância as chances da criança voltar a ouvir e falar normalmente são grandes.