quarta-feira, 25 de abril de 2012

Rua dos Artistas e Transversais - Aldir Blanc

Tenho várias recordações da época em que li esse livro e também de sua noite de autógrafos, kkk. 
O livro é composto por diversas crônicas divertidíssimas, em que Aldir descreve, primeiramente, sua infância na casa em que morava no bairro do Estácio, seu interesse pela literatura através dos livros do Monteiro Lobato e as aventuras de pedrinho, que lia trepado num galho de árvore em seu quintal. 
O livro segue com a mudança do Aldir para Vila Isabel, a apresentação dos personagens que representam membros de sua familia, de seus amigos de boteco, dos casos hilariantes dos moradores e figurinhas repetidas da Rua dos Artistas e transversais.

O livro é uma compilação e conta com crônicas brilhantes como:
“Terça-feira gorda com muita honra (pg 40), “O mistério da Juracy” (pg 46), “Dilma de olhos no chão” (pg 55), “Revolta na Vila” (pg 70) e as sensacionais “Visita de cerimônia” (pg 219), “Quarto dos santos” (pg 232) e “Promessa” (pg 229).

Se as crônicas são de casos reais realmente não sei, da cabeça do Aldir tudo é possível, kkk. Um vendedor de uma livraria, no bairro da Tijuca (RJ), que por sinal, o mesmo do Aldir, trocava um papo comigo e sabendo da minha admiração pelo cara, me falou:

- Aí, o livro do Aldir que você comprou semana passada vai ter noite de autógrafos, no Restaurante Baobá, e vai ser promovida pela livraria.

Não acreditei. Era minha grande oportunidade de levar uma idéia com o Aldir sobre algumas de suas crônicas, saber se aquelas loucuras eram reais,  já que para tirar o cara de casa era, e ainda é, uma missão quase impossível. 
No muito, quando sai, é para tomar uma no seu fiel boteco, próximo a sua casa, na Tijuca, 

O Restaurante Baobá era ótimo pra mim, próximo da minha casa e da livraria, quase um espaço anexo. Perfeito!!!!!!!

No decorrer da noite de autógrafos cheguei junto do Aldir e perguntei:

- O que você escreveu na crônica “Promessa”, foi verdade? 

Aldir: - Sim , pior que foi

o parei de rir lembrando do texto, que conta a sacanagem feita, por sua avó Noemia, ao casal Lindauro e Deysinha.  Não consegui encontrar o texto inteiro, na internet, para colocar aqui pra vocês, apenas um pedaço dele ( pgs 230 e 231, as duas anteriores o Google não disponibiliza).  

Ainda em minha crise de riso, vejo Aldir virar pro lado e ouço: - fica quieto pai

Pensei. O pai do Aldir, Sr Alceu, o famoso personagem Ceceu Rico, tá aqui? Firme e forte?
  
O livro foi lançado no ano que o escritor, compositor, poeta, critico, .....completou 60 anos.  Logo, achei que seu pai já não estava entre nós.

Falei: - Caraca, que legal seu pai aqui. 

Vira ele, e manda: - Eu aqui cheio de cabelo branco, e ele super conservado, parece mais meu filho. Cachaça é foda. kkkkkkkkk

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