Diferente do filme, meia boca, sobre o Doors de 1991 pelo Oliver Stone, com Val Kilmer no papel de Jim Morrison, esse documentário para TV, feito por
Tom DiCillo é muito bacana. Mostra a banda real, crua e sem frescura. Ao contrário do filme, aqui Morrisson não é interpretado por ninguém, a única interpretação que rola é a do próprio Morrison, em situações inesquecíveis. O doc mostra a amizade de Jim e Ray Manzarek desde a UCLA onde cursavam cinema e a criação do The Doors (1965), nome inspirado numa frase do livro do poeta Willian Blake, The Marriage of Heaven and Hell ("If the doors of perception were cleansed, everything would appear to man as it is, infinite")
Seis anos depois,
os Doors já eram considerados uma das bandas mais influentes do Estados
Unidos. Morrison morreu tragicamente em Paris em 71. O documentário foi exibido nos festivais de Berlim e
Sundance em 2009 e apresenta cronologicamente as primeiras
apresentações da banda, o primeiro álbum, até a morte de Morrison, após
anos de uso excessivo de álcool e drogas.O doc conta com a narração de Johnny Depp e mostra imagens de arquivo de
ensaios, shows e momentos particulares, incluindo o concerto em Miami
que resultou na prisão e conseqüente julgamento de Morrison por
comportamento indecente.
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