Na verdade o "The wall" é uma viagem de Roger Waters (roteiro, música), Alan Parker (direção) e Gerald Scarf (animações), de certa forma, é uma semi-autobiografia de Waters numa união de acontecimentos reais da vida do músico com a ficção.
Um dos fatos que despertou o interesse do titulo e do filme foi um caso que ocorreu em 77, depois de um show da turnê do disco Animals, em que Roger Waters cuspiu no rosto de um dos fãs na platéia que tentava agarrá-lo.
Após o ocorrido Waters refletiu no que fizera e percebeu a que ponto chegara sua relação com o público.
Percebeu com sua atitude estupida que deixara de ser um músico expositor de sua arte para se transformar num ditador da mídia, e com um público agora bem distante dele.
Waters percebeu que fora criado um muro entre ele e a platéia, impedindo uma comunicação real e sincera entre ambos. Surgia então o embrião de “The Wall”.
O filme foi produzido 3 anos após o lançamento do disco e narra a vida de Pink (Bob Geldof), um astro do rock, a partir de suas memórias no exato momento em que ele está tendo um surto.
O animador Gerald Scarf tira onda nesse filme, principalmente na música “Goodbye, blue sky”.
Em resumo, o filme é uma obra-prima.
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