quarta-feira, 25 de abril de 2012

A arte de Eric Fischl

Self Portrait: An Unfinished Work - 2011 - Oil on Linen - 203 x 274 cm.

Fischl nasceu em  Nova York , em 48, e cresceu no subúrbio de long Island. Sua obra está representada em vários museus distintos em todo o mundo e tem sido destaque em mais de mil publicações. Começou a sua educação artística em Phoenix, Arizona, onde seus pais haviam se mudado em 1967. Ele freqüentou a Faculdade de Phoenix e obteve seu diploma de bacharel (BFA) pelo California Institute for the Arts em 1972. Passou algum tempo em Chicago, onde trabalhou como guarda no Museu de Arte Contemporânea. Em 1974, mudou-se para Halifax, para ensinar pintura na Nova Scotia College of Art e Design. Teve sua primeira exposição na Dalhousie Art Gallery em Nova Scotia, em 1975, antes de se mudar para NY em 78. 
                                                        
Stephanie and Lily Margaret - 2006 - Oil on Linen -75 x 40 inches (191 x 102 cm.)











On the Stairs of the Temple (India) - 1989
Oil on Linen
115 x 140 inches (292 x 356 cm).
















Untitled
oil on canvas



ESCULTURAS












Study for "Tumbling Woman" - 2001 - Bronze
12 x 18 x 14 inches (30 x 46 x 36 cm).










Ten Breaths: Falling Angel - 2008
Glass & Resin
56 x 32 x 38 inches (142 x 81 x 97 cm).

















Ten Breaths: Samaritan - 2007 - Bronze
46 x 52 x 46 inches (117 x 132 x 117 cm).


Dica de filme - Eu, também. (Yo, también) - 2009

"Yo, También”, de Álvaro Pastor e Antonio Naharo, é um filme espanhol que trata, além de amor e amizade, também do tema da integração de pessoas que têm síndrome de Down.   

Daniel (Pablo Pineda), um sevilhano jovem 34 anos, é o primeiro europeu com síndrome de Down que se formou na faculdade. Começou sua vida trabalhando no serviço público onde conhece Laura (Lola Dueñas), uma colega de trabalho, e se apaixona por ela em seu primeiro dia de trampo, no Departamento de Serviços Sociais. Laura é um tanto quanto estranha,  passa as noites em clubes lotados e bares de solteiros da cidade, escapando de seus problemas e carências nos braços de alguém. 
Com a convivência, os dois vão se tornando grandes amigos. Os problemas começam quando a família de Daniel e a própria Laura, que é uma mulher livre e amável, porém muito solitária e marcada por um conflito familiar, começam a se dar conta dos planos de Daniel no tocante ao amor.Daniel Sanz é interpretado por Pablo Pineda, vencedor da Concha de Prata na categoria de melhor ator no Festival de San Sebastian 2009. Portador da síndrome de Down, em quatro anos Pablo conquistou seu diploma universitário em Educação e Serviço Social e hoje trabalha com Educação Especial.

De acordo com informações do site oficial, este filme ganhou vários prêmios, incluindo o Goya 2010 de melhor atriz principal (Lola Dueñas, que interpreta Laura) e melhor canção (Guille Milkyway).
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DOC - Budrus - 2009



Budrus é uma aldeia palestina situada na fronteira entre a Cisjordânia e Israel, onde em 2003 foi realizado um protesto, não-violento, pelos moradores contra a construção de um muro por Israel. O absurdo foi tanto que os próprios jovens israelenses, os mais antenados, se voltaram contra seu país e lutaram em defesa dos moradores de Budrus. Todo esse cenário serviu de pano de fundo do documentário, escrito e dirigido pela carioca Julia Bacha. O DOC recebeu mais de 15 prêmios internacionais, ficou em segundo lugar, na preferência do público, no Festival de Berlim e ovacionado por mais de 5 minutos, no Festival de Tribeca, em Nova York. Atualmente a diretora vive entre Jerusalém e NY. Julia trabalha para a Just Visions, organização de apoio a projetos pacíficos de árabes muçulmanos e judeus israelenses que trabalham juntos pelo fim da ocupação dos territórios palestinos e dos conflitos na região.







CD do dia - Exile on Main Street - 1972 - Rolling Stones

Indicar um álbum dos Stones é bem complicado pra mim, pois adoro todos. Logo, esse não será o único que postarei durante a vida desse blog. Aterrizou aqui primeiro, simplesmente por adorá-lo. Lembro que quando ouvi, curti muito sua gravação, sua maturidade sonora. Quase todo o trabalho foi gravado no porão da mansão do Keith Richards, na Franca, enquanto a banda ficou exilada por problemas com impostos na Inglaterra. Por isso o título do CD. 
O porão era quente, úmido e sem estrutura nenhuma, ou seja, tudo para sair uma porcaria. O vinil duplo foi produzido em 1972 com 18 faixas no total. 

Acho o disco maravilhoso, brilhante. Considerado o oitavo melhor disco de todos, na lista dos 100, da revista Rolling Stones e entre os 200 do Hall da Fama do Rock and Roll. As músicas são carregadas de blues, como em "Let It Loose", jazz ("Casino Boogie"), naipe de metais.....Só ouvindo!!!!

Faixas

1. "Rocks Off"
2. "Rip This Joint"
3. "Shake Your Hips"
4. "Casino Boogie"
5. "Tumbling Dice"
6. "Sweet Virginia"
7. "Torn and Frayed" 
8. "Sweet Black Angel"
9. "Loving Cup"
10. "Happy"
11. "Turd on the Run" 
12. "Ventilator Blues"
13. "I Just Want to See His Face"
14. "Let It Loose"
15. "All Down the Line"
16. "Stop Breaking Down"
17. "Shine a Light"
18. "Soul Survivor"

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Rua dos Artistas e Transversais - Aldir Blanc

Tenho várias recordações da época em que li esse livro e também de sua noite de autógrafos, kkk. 
O livro é composto por diversas crônicas divertidíssimas, em que Aldir descreve, primeiramente, sua infância na casa em que morava no bairro do Estácio, seu interesse pela literatura através dos livros do Monteiro Lobato e as aventuras de pedrinho, que lia trepado num galho de árvore em seu quintal. 
O livro segue com a mudança do Aldir para Vila Isabel, a apresentação dos personagens que representam membros de sua familia, de seus amigos de boteco, dos casos hilariantes dos moradores e figurinhas repetidas da Rua dos Artistas e transversais.

O livro é uma compilação e conta com crônicas brilhantes como:
“Terça-feira gorda com muita honra (pg 40), “O mistério da Juracy” (pg 46), “Dilma de olhos no chão” (pg 55), “Revolta na Vila” (pg 70) e as sensacionais “Visita de cerimônia” (pg 219), “Quarto dos santos” (pg 232) e “Promessa” (pg 229).

Se as crônicas são de casos reais realmente não sei, da cabeça do Aldir tudo é possível, kkk. Um vendedor de uma livraria, no bairro da Tijuca (RJ), que por sinal, o mesmo do Aldir, trocava um papo comigo e sabendo da minha admiração pelo cara, me falou:

- Aí, o livro do Aldir que você comprou semana passada vai ter noite de autógrafos, no Restaurante Baobá, e vai ser promovida pela livraria.

Não acreditei. Era minha grande oportunidade de levar uma idéia com o Aldir sobre algumas de suas crônicas, saber se aquelas loucuras eram reais,  já que para tirar o cara de casa era, e ainda é, uma missão quase impossível. 
No muito, quando sai, é para tomar uma no seu fiel boteco, próximo a sua casa, na Tijuca, 

O Restaurante Baobá era ótimo pra mim, próximo da minha casa e da livraria, quase um espaço anexo. Perfeito!!!!!!!

No decorrer da noite de autógrafos cheguei junto do Aldir e perguntei:

- O que você escreveu na crônica “Promessa”, foi verdade? 

Aldir: - Sim , pior que foi

o parei de rir lembrando do texto, que conta a sacanagem feita, por sua avó Noemia, ao casal Lindauro e Deysinha.  Não consegui encontrar o texto inteiro, na internet, para colocar aqui pra vocês, apenas um pedaço dele ( pgs 230 e 231, as duas anteriores o Google não disponibiliza).  

Ainda em minha crise de riso, vejo Aldir virar pro lado e ouço: - fica quieto pai

Pensei. O pai do Aldir, Sr Alceu, o famoso personagem Ceceu Rico, tá aqui? Firme e forte?
  
O livro foi lançado no ano que o escritor, compositor, poeta, critico, .....completou 60 anos.  Logo, achei que seu pai já não estava entre nós.

Falei: - Caraca, que legal seu pai aqui. 

Vira ele, e manda: - Eu aqui cheio de cabelo branco, e ele super conservado, parece mais meu filho. Cachaça é foda. kkkkkkkkk