sexta-feira, 27 de abril de 2012

Agora é a vez de Cacá Diegues.

O cineasta brasileiro foi convidado a presidir o júri da Câmera de Ouro do Festival de Cannes. Diegues também terá como companheiro de júri, Rémy Chevrino, representante da Associação francesa de diretores de fotografia cinematográfica, Hervé Icovic, da Federação de Indústrias do Cinema e Glória Satta, jornalista italiana. O Prêmio foi criado para incentivar o processo criativo de novos cineastas e será entregue dia 27 de maio de 2012.
O posto que Diegues assume já foi ocupado por diversos profissionais de peso do cinema como Abbas Kiarostami (diretor iraniano), Gael García Bernal (ator mexicano), Bong Joon-Ho  ( diretor sul-coreano) e Roschdy Zem ( diretor francês).
Concorrem ao prêmio 22 longas-metragens.

DOC - GasLand - 2010


Esse documentário do diretor americano, Josh Fox, denuncia a exploração das companhias de energia na busca por áreas de reserva de gás natural no interior dos Estados Unidos. O doc mostra a revolta das familias com a chegada dessas companhias e o caos em que suas vidas se transformaram. As empresas em seu processo frenético de exploração e sempre visando a uma produção maior, destroem e contaminam os lençóis freáticos, acabando com a água potável de diversas familias que nunca sonharam em um dia passar por isso. O absurdo chega ao ponto de um morador abrir a torneira e sair gás. 
Depois de diversas reclamações dos moradores à diretoria e ouvindo sempre que tudo estava normal, por parte dos executivos, um morador levou seu copo d`água de casa e pediu para que o diretor bebesse. 

Antes, perguntou:
- o Sr acha que essa água, da minha casa, está apta para o consumo? 

Diretor: - Sim. 

Morador: - então beba. 

E o que aconteceu? Claro que o diretor da empresa não bebeu.

Uai, ele não falou que a água estava apta para o consumo? Por que não bebeu? 

BIZARRO.


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Dica de filme - Scarface - 1983

Scarface é um clássico da década de 80, escrito por Oliver Stone e dirigido por Brian de Palma o filme conta a história de Tony Montana (Al Pacino) que vai para Miami e em pouco tempo está trabalhando para um chefão das drogas. Sua ascensão na quadrilha é meteórica, mas quando ele começa a sentir interesse na amante do chefe (Michelle Pfeiffer) este manda matá-lo. No entanto ele escapa do atentado, mata o mandante do crime, fica com a amante dele - mas simultaneamente sente desejos incestuosos por sua irmã (Mary Elizabeth Mastrantonio) - e assume o controle da quadrilha. Em pouco tempo ele ganha mais dinheiro do que jamais sonhou. No entanto ele está na mira dos agentes federais, que o pegam quando ele está "trocando" dinheiro. Mas seu problema pode ser resolvido se ele fizer um "serviço" em Nova York para um grande traficante e pessoas influentes, que podem manipular o poder para ajudá-lo. Porém, a missão toma um rumo inesperado quando, para concretizá-la, ele precisa matar crianças.
Filme de cabeceira de qualquer cinéfilo.

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CD do dia - The Police - Reggatta De Blanc - 1979

Indico esse álbum com um enorme prazer. Confesso que fiquei de boca aberta quando ouvi o "Reggatta de Blanc" pela primeira vez, acho que em 84-85. Gostei tanto do disco que sai escutando tudo que chegava ao meu alcance, pois naquela época não tinha essa molezinha de internet com tudo na mão não, kkkkk. Lembro que quando adolescente tentava imitar o jeito que o Stewart Copeland tocava, e até sua maneira de segurar a baqueta. O Police foi uma banda que serviu de referência para muitas bandas nacionais dos anos 80, a mais evidente foi o Paralamas do Sucesso. A levada de bateria do Barone é muito semelhante a de Copeland. 
Na minha opinião, O "Reggatta de Blanc" (79) e o "Synchronicity" (83), são os dois melhores álbuns do grupo.  Também aprecio os outros trabalhos, mas não como os dois. Esse disco é uma obra prima, obrigatório para qualquer apreciador do rock honesto.

Faixas

1. "Message In A Bottle"
2. "Reggatta De Blanc"  
3. "It's Alright For You"  
4. "Bring On The Night"
5. "Deathwish"  
6. "Walking on the Moon" 
7. "On Any Other Day"  
8. "The Bed's Too Big Without You"
9. "Contact"
10. "Does Everyone Stare"
11. "No Time This Time"

Formação

Sting - Baixo, Vocal
Andy Summers - Guitarra
Stewart Copeland - Bateria


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Feras de lugar nenhum - Uzodinma Iweala

Em "Feras de lugar nenhum", Uzodinma Iweala mostra as situações ocorridas na vida do garoto Agu e as barbaridades que os seres humanos são capazes de fazer.
De uma hora para a outra, a vida do menino Agu vira de cabeça para baixo: a paz da aldeia em que vive com seus pais e sua irmã é rompida com a chegada de uma milícia liderada por um homem louco e cruel. Sozinho, afastado de sua família, Agu é obrigado a matar para não morrer ao ser recrutado como o mais novo soldado do grupo, presenciando os horrores de um conflito que não compreende. E se tornando parte deles.
Nesse romance lançado em novembro de 2005 nos Estados Unidos e na Inglaterra e já consagrado pelo público e pela crítica, seres humanos são reduzidos a seus aspectos mais primitivos, tornando-se "feras" que promovem a violência e a morte. Ao escolher Agu como narrador da história, Iweala potencializa os horrores presenciados e promovidos pelo menino: é sua voz infantil que nos conduz pela guerra e seus horrores; é ouvindo suas hesitações e pudores de criança que assistimos à sua transformação de menino-que-quer-ser-engenheiro a menino-monstro. A inocência de Agu vai sendo encoberta por assassinatos, estupros, saques e toda sorte de atos criminosos que sofre e que executa. Tornou-se um soldado e cumpre o seu dever, mas ainda se lembra dos ensinamentos da mãe e fica confuso: como pode agora matar sem vomitar ou desmaiar como nas primeiras vezes e continuar temendo a Deus e querendo ser um bom menino?
Em
Feras de Lugar Nenhum, Agu sonha com coisas muito diferentes: matar os homens que fizeram sua família desaparecer, carregar uma arma de verdade, ter o que comer amanhã, passar a mão na bunda da moça que serve bebidas, ser uma árvore gigantesca, fazer o homem que mora na lua sorrir, encontrar sua mãe, voltar pra escola e se tornar, enfim, um engenheiro. Nessa mistura de sonhos, surge um novo e talentoso escritor, que atinge seus leitores não apenas com uma história difícil de ser esquecida, mas com perguntas ainda mais difíceis de serem respondidas: somos capazes de perdoar a qualquer um todas as violências cometidas?
O livro foi lançado aqui no Brasil em 2006, pela Nova Fronteira, com tradução da Christina Baum, 191 pgs.

Black Sabbath - Heaven and Hell - Live From Radio City Music Hall 2007


O Black Sabbath lançou o seu álbum, Heaven and Hell, em 1980, primeiro disco com o vocalista Ronnie James Dio. Ozzy deixou a banda em 77, mas chegou a gravar "Never Say Die", lançado em 78. O DVD Live from Radio City Music Hall é o registro desse álbum de 80 em show feito em março de 2007, no Radio City Music Hall de New York, com sucessos como "The Mob Rules", "The Sign Of The Southern Cross", "The Devil Cried" e muito mais. Uma semana depois de lançado, o DVD ficou entre os primeiros mais vendidos em diversos países: Suécia, 1º , Finlândia, 1º , Grécia, 1º , Germany, 2º ,  Reino Unido, 2º ,  Noruega, 4º e Estados Unidos, 2º.

Depois de ter postado um show do início do Black Sabbath, o live in Paris de 70, com o Ozzy, esse é outro registro excelente, agora com o Ronnie James Dio. 
Imperdível!.

Faixas

01. E5150/After All (The Dead)
02. The Mob Rules
03. Children of the Sea
04. Lady Evil
05. I
06. The Sign of the Southern Cross
07. Voodoo
08. The Devil Cried
09. Computer God
10. Falling off the Edge of the World
11. Shadow of the Wind
12. Die Young
13. Heaven and Hell
14. Lonely is the World
15. Neon Knights

O show registra a terceira formação da banda, com Vinny Appice na batera.

Ronnie James Dio - Vocal
Tony Iommi  - Guitarra
Geezer Butler -  Baixo
Vinny Appice - Bateria