quarta-feira, 2 de maio de 2012

A arte de Keith Haring

                               Untitled, 1986 - acrylic and oil canvas - 96 x 144 inches

Keith Haring nasceu em 04 de maio de 1958 em Reading, Pensilvânia e começou a desenhar muito novinho com técnicas básicas passadas por seu pai e da cultura popular ao seu redor, como as animações de Walt Disney. Após se formar no ensino médio, em 76, se matriculou na Ivy School of Professional Art em Pitsburgo, uma escola de arte comercial. Depois de dois semestres desistiu e continuou a estudar e trabalhar por conta própria, em 78 começou a expor seu trabalho nos centros de Arte e de Artesanato de Pitsburgo. No mesmo ano se mandou para Nova York e se matriculou na Escola de Artes Visuais. Lá encontrou uma comunidade artística próspera alternativa que estava se desenvolvendo fora do sistema de galerias e museus e sim nas ruas do centro, no metrô e em clubes e salões de dança antigos. Fez amizade com outros artistas entre eles Kenny Scharf e Jean-Michel Basquiat, assim como músicos, performáticos e grafiteiros que compunham a comunidade artística emergente. Entre 1980 e 1989, Haring alcançou reconhecimento internacional e participou de inúmeras exposições individuais. Em abril de 1986, Haring abriu a Pop Shop, uma loja de varejo no Soho que vendia camisetas, brinquedos, cartazes, botões e ímãs com suas imagens. A loja recebeu críticas de muitos do mundo da arte, no entanto Haring permaneceu comprometido com o seu desejo de tornar a sua arte à disposição de um público tão amplo quanto possível, e recebeu um forte apoio para seu projeto de amigos, fãs e mentores, incluindo Andy Warhol. Haring foi diagnosticado com AIDS em 1988. Em 1989, fundou a Keith Haring Foundation para arrecadar fundos na ajuda a programas infantis no tratamento da AIDS. Haring criou imagens durante os últimos anos de sua vida para falar sobre sua própria doença e gerar o ativismo e a consciência sobre a AIDS. Faleceu aos 31 anos por complicações da doença em 16 de fevereiro de 1990.














Untitled, 1982
vinyl paint on vinyl tarp
182.88 x 182.88 cm















Untitled, 1982
Acrylic on Canvas
diameter - 120 cm 














Andy Mouse, 1985
Acrylic on Canvas
86.4 86.4 cm














Gil's Dream, 1989
Acrylic on Canvas
61 x 91 cm 




ESCULTURAS



Untitled, 1981
Marker Ink on Fiberglass
101.6 x 71.12 centimeters















Untitled, 1981
Marking Pen on Drum
74 x 35.5 cm

Jeff Beck - Perfoming This Week - 2009


Dono de uma técnica descomunal e única Jeff Beck esculacha nesse show gravado no Ronnie Scott's Bar, em Londres, para no máximo 150 pessoas que lhe rendeu um disco de platina e um Grammy. 
Esse é o tipo de registro que não tem muito o que falar, resta apenas apreciar. Além da maestria de Jeff vale uma atenção especial nos convidados, entre eles Joss Stone em “People get Ready” e Eric Clapton em “Little Brown Bird” e “You Need Love”.
O mais impressionante é a atuação da baixista Tal Wilkenfeld que deve ter no máximo seus 23 anos e toca de igual pra igual junto aos monstros da banda de Jeff Beck, tem momentos durante a apresentação que ela exala felicidade com umas risadinhas em seu rosto de criança. O baterista Vinny Colaiuta também sustenta as músicas de forma espetacular. Show pra vida toda!!!!!

Set list

1. Beck's Bolero
2. Eternity's Breath
3. Stratus
4. Cause We've Ended As Lovers
5. Behind The Veil
6. You Never Know
7. Nadia
8. Blast From The East
9. Led Boots
10. Angel (Footsteps)
11. People Get Ready
12. Scatterbrain
13. Goodbye Pork Pie Hat/Brush With The Blues
14. Space Boogie
15. Blanket
16. Big Block
17. A Day In The Life
18. Little Brown Bird
19. You Need Love
20. Rollin' And Tumblin'
21. Where Were You


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Dica de filme - O leitor - 2008

The Reader é do mesmo diretor de Billy Elliot, o inglês Stephen Daldry, e baseado numa adaptação do romance alemão ''Der Vorleser'', do escritor Bernhard Schlink.
O filme inicia com o adolescente Michael Berg (Ralph Fiennes) passando mal, quando retornava da escola. Uma mulher com o dobro de sua idade, chamada Hanna Schmitz (Kate Winslet) vendo a situação, corre para lhe prestar socorro. Tornam-se então amigos e mais tarde amantes. Michael cria um hábito de ler para Hanna os livros que conhece. Em determinada parte do filme Hanna vai a julgamento por uma suspeita de homicídio e ai só vendo, pois caso contrário contarei o filme todo. O Leitor é a uma história que nos leva a questionar todas as nossas mais profundas verdades. O filme é muito bem produzido e vale cada minuto do tempo gasto dos telespectadores.

Cd do dia - FREE - Fire and Water - 1970

O ''Fire and Water'' foi o terceiro álbum da banda e com um resultado de venda melhor que os dois anteriores ''Tons of sobs''  e o ''Free'', ambos de 69. Devido ao famoso hit que fecha o disco, ''All right now'', e a oportunidade que tiveram de tocar para uma multidão no Isle of Wight Festival, em 1970, a banda rapidamente se tornou popular e bateu o segundo lugar nas paradas do Reino Unido e décima sétima colocação  nos Estados Unidos. Esse brilhante trabalho foi o resultado dos excelentes riffs do jovem Paul Kossoff, da voz de Paul Rogers, que posteriormente fundaria o Bad Company (73), o baixo de Andy Fraser e da batera marcante de Simon Kirke.

Faixas

1.  "Fire and Water"
2.  "Oh I Wept"
3. "Remember"
4. "Heavy Load"
5. "Mr. Big"
6. "Don't Say You Love Me"
7. "All Right Now"  

Formação

Paul Rogers - Voz
Paul Kossoff - Guitarra
Andy Fraser - Baixo
Simon Kirke - Batera

 

DOC - BUKOWSKI - Born Into This - 2003

Esse documentário relata um pouco da história e vida do velho safado. Nele podemos conhecer suas ex mulheres, sua filha, seus amigos, suas leituras, seus terríveis anos de trabalho nos correios, suas entrevistas, seus momentos de fúria e diversas outras coisas sobre Charles Bukowski. Considero esse doc o melhor filme feito sobre o poeta da geração beat. O doc foi dirigido por John Dullaghan em 2003 e conta com a participação de fãs de peso como: Tom Waits, Sean Penn e Bono Vox. O doc é um presente para os admiradores do Bukovski e com quase duas horas de duração.


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Misto-Quente - Bukowski

Misto-Quente é a autobiografia de Charles Bukowski. O escritor descreve sua infância, as surras que levara de seu pai, desde seus 7 anos, a vergonha que sentia de sua própria imagem quando adolescente, devido a inúmeras espinhas e furúnculos por todo corpo, sua dificuldade em se relacionar tanto com as meninas quanto com os amigos da escola e as diversas encrencas que se metia. O livro apesar de narrar a infância triste e pobre de Chinasky junto a seus pais, de origem Alemã, nos Estados Unidos na pós recessão de 1929, também conta com passagens engraçadíssimas. Uma delas mostra a tara que possuía por uma de suas professoras, a ponto de tocar uma bronha no meio da aula, no fundo da sala em sua homenagem, kkkk. 
Juro que quando li isso me mijei de rir e fiquei imaginando a loucura do episódio. Bukowski era um poeta do povo, dos despossuídos, dos fracassados, dos que nunca foram campeões de porra nenhuma. O escritor apesar de beber pra caramba só começou a ter problemas de saúde com 68 anos, em 1988, quando adquiriu Tuberculose e em 1993 descobriu que tinha leucemia, doença que o levou a morte em 1994. O escritor escreveu diversos livros como ''Mulheres'', ''O amor é um cão do diabo'', ''Factótum'', ''O Capitão Saiu para o Almoço e os Marinheiros Tomaram Conta do Navio'', ''Notas de um Velho Safado'',''Pulp'', entre outros. Vários filmes e documentários foram feitos sobre o velho safado. Um deles gerou até um pouco de insatisfação em Bukowski, o Barfly, do diretor Barbet Schroeder, de 1987, com Faye Dunaway e Mickey Rourke, interpretando Chinasky. 
Bukowski achou a atuação de Rourke forçada e exagerada e conta que odiou a franjinha caída no rosto usada pelo ator durante as filmagens, algo que alegou nunca ter tido. Em outras palavras, achou uma baita exibição e viadagem do ator. 
Outro filme conhecido sobre Hank é o Factotum, do diretor Bent Hamer, de 2005, com Matt Dillon interpretando Chinansky. Apesar da votação popular do IMDB ter dado uma nota maior para o Barfly (7,3), acho o Factotum (6,5) um filme muito mais bacana. Ai vai do gosto de cada um.
O documentário de 2003, ''Born into this'' do diretor John Dullaghan, esse sim, é brilhante. 
Então é isso galera, aproveitem as loucuras desse velho safado ou por seus livros, pelos filmes que contam sua vida ou através do Doc.