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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

CD do dia - The Doors - The Doors - 1967

Primeiro álbum do grupo lançado em 1967 e classificado na quadragésima segunda posição do ranking dos 500 melhores discos de todos os tempos da revista Rolling Stones.
Realmente esse material é uma obra-prima.

A banda surgiu da amizade de dois estudantes de cinema da UCLA, Jim Morrison e Ray Manzarek, em Venice Beach, Califórnia em 1965.
Morrison mencionou ao amigo que escrevia algumas coisas e a pedido de Manzarek, cantou "Moonlight Drive".
Impressionado, sugeriu a Morrison que formassem uma banda e os demais integrantes, Densmore e Robby Krieger, foram sendo convidados no decorrer do processo. 

O nome do grupo foi escolhido devido ao titulo de um livro de Aldous Huxley, "The Doors of Perception".

Este primeiro disco saiu após o presidente da Elektra Records, Jac Holzman, ter visto uma apresentação do grupo no Whisky a Go Go, em agosto de 1966. 
Apesar do grupo não ter durado muito no local, devido a Morrison ter cantado a polêmica música "The End", que encerra o disco e faz referência ao drama grego "Oedipus Rex", no qual o protagonista Oedipus mata o seu pai e faz sexo com a sua mãe.   

A versão feita por Morrison consistia em:
-"Father?
-Yes son?
-I want to kill you.
-Mother?
-I want to fuck you"

Bastou para serem expulsos do local,kkk.

Faixas:
01- "Break On Through (To the Other Side)"
02- "Soul Kitchen"
03- "The Crystal Ship"
04- "Twentieth Century Fox"
05- "Alabama Song (Whisky Bar)" (Bertolt Brecht, Kurt Weill)
06- "Light My Fire"
07- "Back Door Man" (Willie Dixon)
08- "I Looked at You"
09- "End of the Night"
10- "Take It as It Comes"
11- "The End"

Formação:
Jim Morrison – vocal
Ray Manzarek – Piano, teclado base e backing vocals
Robby Krieger – Guitarra e backing vocals
John Densmore – Bateria e backing vocals em "Alabama Song (Whiskey Bar)"

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Dica de filme - Wild Bill - 2011

Filme inglês do diretor Dexter Fletcher lançado em 2011.

Em liberdade condicional, depois de 8 anos preso, Bill Hayward (Charlie Creed-Miles) retorna ao lar para encontrar seus dois filhos, um de 11 e outro de 15 anos.
Abandonados por sua mãe tiveram que se virar sozinhos enquanto o pai estava preso.
O filho mais velho,Dean (Will Poulter), consegue um emprego e faz de tudo para garantir o melhor, dentro de suas limitações, na criação de seu irmão mais novo, Jimmy (Sammy Williams).
O retorno de Bill faz despertar a atenção do serviço social local.
Com o risco de ser enviado para um abrigo do estado, Dean força seu pai irresponsável a fingir, durante a entrevista com a assistente social, que irá cuidá-los de forma plena e responsável.Pois se há uma coisa que Bill não quer é voltar para a prisão.
Ele relutantemente concorda em ficar por uma semana com Dean e Jimmy para que os assistentes permitam que os garotos permaneçam em casa.
O filme é bem bacana e muita coisa acontece após o retorno de Bill.



ANIMAÇÃO - Au Bout Du Monde - 1998

Animação super bacana e inteligente do diretor Russo Konstantin Bronzit, com aproximadamente 7 minutos de duração. Uma família cercada de animais vive literalmente em equilíbrio em uma pequena casa no alto de um cume.

Também conhecida como "At the Ends of the Earth"  levou mais de 15 prêmios desde 1999, em diversas categorias e em vários festivais pelo mundo.

Se não me engano, esse curta foi exibido por aqui no Anima Mundi de 2008. 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

CURTA - A DITADURA DA ESPECULAÇÃO - 2012

O curta de 2012 dirigido por Zé Furtado, com aproximadamente 12 minutos de duração,  mostra o conflito entre uma construtora e os moradores de uma região situada no bairro noroeste de Brasilia, e pra variar a violência foi usada, mais uma vez, em cima de um grupo de indígenas.
Fico cada dia com mais vergonha de viver em um país em que os interesses econômicos ultrapassam qualquer limite da dignidade e respeito ao próximo, onde o valor do cifrão é mais importante que a integridade do ser humano. Onde os direitos individuais e coletivos são apenas linhas fictícias dentro de uma constituição hipócrita.
Como diz , e muito bem, o rapper Gabriel O Pensador, até quando iremos levar porrada? Até quando seremos um saco de pancadas?

Qual a vantagem do país estar situado entre as oito maiores economias do mundo com um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) comparado a regiões da África?

Crescimento econômico sem desenvolvimento humano é o mesmo que enxugar gelo.

Curtas como esse servem, e muito, para mostrar como vivemos em um Brasil doente, um país que não garante o direito à terra a seus verdadeiros donos.
Como disse Renato Russo, em Índios - "Nos deram espelhos e vimos um mundo doente". 
O mais triste de tudo isso é que estamos em pleno século XXI e o reflexo do espelho, só que hoje já envelhecido, continua ainda mais doente que em 1500.

“O curta metragem, que não recebeu qualquer tipo de patrocínio, mostra as tentativas de impedir que as máquinas derrubassem a vegetação local para construção dos edifícios, cujo metro quadrado, o mais caro da capital, pode chegar a R$ 25 mil. Além disso o documentário também mostra diversos confrontos entre índios, manifestantes, polícia militar e seguranças da administradora Terracap, que além de ser a estatal que administra as terras públicas do Distrito Federal, curiosamente também é uma das patrocinadoras do festival de Brasília do cinema brasileiro, onde o curta ganhou o prêmio de Júri popular. O filme retrata exatamente este movimento de resistência ao avanço das construções desse novo bairro em Brasília, que tenta retirar do local um antigo santuário indígena e uma comunidade indígena que habita a área.

A causa relatada no curta comoveu a platéia que ao fim da exibição, pela primeira vez desde o início da mostra competitiva do Festival de Brasília 2012, aplaudiu um filme em pé.

A Ditadura da Especulação é dirigida por Zé Furtado que “é um voluntário do Centro de Mídia Independente, uma locutora de radio livre, uma trabalhadora que paga 4 ônibus lotados por dia na Samambaia, um cineasta sem cinema onde passar seu filme, é uma sem terra em Planaltina, um desempregado na Estrutural, Catraqueiro no Paranoá, Honestino na UnB, uma Feminista nas ruas da cidade. Zé Furtada é o zapatista sub-comandante Marcos, suas representações e maiorias sociais. Maiorias, sim! Minoria é o 1% dono dos meios de produção e do poder institucional. Somos mais!”.

Na verdade o filme é de um coletivo de cineastas responsáveis pela obra, e tem o objetivo de ser uma ferramenta politica que se desdobra em ações práticas.”

A arte de Ivano Stocco

Ivano Stocco é um artista natural do Canadá, da cidade de Guelph, Ontario, e iniciou suas atividades profissionais de pintura em 2005, ao participar de sua primeira competição na Espanha na série "fast painting", sendo premiado e interagindo a partir dai, com os demais pintores. 

Em 2012 recebeu inúmeros prêmios em diversos festivais artísticos em que participou.
Atualmente trabalha em um estúdio, dentro de um apartamento antigo, no centro de Valência, Espanha.

Ivano Stocco cria uma sensação crua e profunda em suas telas, com uma aparência lavada, trabalhando livre e instintivamente.
O artista busca inspiração no cotidiano urbano e divide seu tempo entre suas criações e na função de pai, de tradutor e escritor.

Conheça um pouco mais do trabalho de Ivano Stocco em seu site: http://www.ivanostocco.com/art/about.php







sábado, 27 de outubro de 2012

DOC - Cortina de Fumaça - 2010

O documentário produzido em 2010 por Rodrigo Mac Niven é extremamente esclarecedor sobre os danos sociais de cada droga, umas extremamente perigosas e destruidoras já outras nem tanto. O filme conta com entrevistas de cientistas, pesquisadores, professores das principais universidades do mundo, historiadores, neurocientistas, médicos e juristas. 
Um filme obrigatório para um entendimento mais detalhado sobre o tema da proibição ou não do uso de certas substâncias.

Sinopse dos produtores:

Um documentário ousado sobre um tema polêmico que interessa a todos e que precisa ser debatido de forma honesta; a política de drogas no Brasil e no mundo, baseada na proibição de determinadas práticas relacionadas a algumas substâncias, precisa ser repensada porque muitas de suas conseqüências diretas, como a violência e a corrupção por exemplo, atingiram níveis inaceitáveis.

“O modelo atual de política de repressão às drogas está firmemente arraigado em preconceitos, temores e visões ideológicas. O tema se transformou em um tabu que inibe o debate público por sua identificação com o crime, bloqueia a informação e confina os consumidores de drogas em círculos fechados, onde se tornam ainda mais vulneráveis à ação do crime organizado”. Relatório da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia (2009).

O documentário traz informação fundamentada para o grande público através de depoimentos nacionais e internacionais. Além do Brasil, o diretor Rodrigo Mac Niven gravou na Inglaterra, Espanha, Holanda, Suíça, Argentina e Estados Unidos; visitou feiras e congressos internacionais, hospitais, prisões e instituições para conversar com médicos, neurocientistas, psiquiatras, policiais, advogados, juízes de direito, pesquisadores e representantes de movimentos civis.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Rush - Time Machine (Live in Cleveland) - 2011

O Time Machine foi o registro da apresentação do grupo realizada em Cleveland, durante sua turnê de 2011, e com os principais sucessos do Rush, incluindo as músicas do lendário álbum Moving Pictures. 

Esse material foi o primeiro concerto ao vivo da banda filmado nos Estados Unidos, e o grupo escolheu Cleveland em gratidão por ter sido a primeira cidade da terra do Tio Sam a apoiar o Rush na radiodifusão de suas canções, logo no inicio de sua carreira. 

Uma noticia boa e uma ruim. A boa é a qualidade desse show e a ruim é que tem pouquíssimas pessoas disponibilizando esse material na rede, logo o leitor precisará de uma certa paciência para baixá-lo, mas vale cada hora do tempo perdido.

Faixas:

Set 1
01-The Spirit of Radio
02-Time Stand Still
03-Presto
04-Stick It Out
05-Workin' Them Angels
06-Leave That Thing Alone
07-Faithless
08-BU2B (Brought Up To Believe)
09-Freewill
10-Marathon
11-Subdivisions

Set 2:
12-Tom Sawyer
13-Red Barchetta
14-YYZ
15-Limelight
16-The Camera Eye
17-Witch Hunt
18-Vital Signs
19-Caravan
20-Love 4 Sale (Drum solo)
21-Acoustic Guitar Solo
22-Closer To The Heart
23-2112 Overture
24-The Temples of Syrinx
25-Far Cry

Formação:
Geddy Lee - Baixo , Vocal e Sintetizadores
Alex Lifeson - Guitarra
Neil Peart - Bateria e Percussão
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