Alguns escritores tem o poder de tirar o leitor do eixo, forçar o detentor da retina a se elevar, evoluir, encarar a visão do mesmo sob um olhar diferente. Sartre soube fazer isso como ninguém.
Existencialista até o osso, Sartre torcia seu narizinho e seu olhinho de siri ,kkk, para a expressão - Penso , logo existo, de Descartes.
Para Sartre, isso era inconcebível !!!!!!
Como posso pensar se nem existo?
Sartre era totalmente - Existo, logo penso!!!!!!
Em a Náusea ,o filósofo tem como personagem principal, Antoine Roquentin, um historiador letrado e viajado que chega à cidade de Bouville com objetivo de escrever sobre a biografia do marquês de Rollebon , figura totalmente excêntrica, que vivera na cidade durante o século XVIII. Como qualquer pessoa, até o personagem do Sartre, o Antoine Roquentin, ficou puto com tanta excentricidade e ligou o foda-se, kkkkkkk. Antoine se desencanta pela biografia de Rollebon, com a sociedade e as condições humanas com as quais se depara em Bouvill.
"A Náusea" nos mostra um protagonista despadronizado e repelido pelas
próprias contestações que faz a respeito da existência e sua falta de
sentido, ou seja, a respeito da gratuidade e ilogicidade da existência,
por si só desprovida de essência. Trata-se, portanto, da saga de um
personagem conturbado e por vezes beirando a loucura, tal é a nudez
existencial a que ele se expõe.
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