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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Último dia do FESTin e primeiro dia de Cannes.

Hoje termina o festival de cinema intinerante da língua portuguesa em Lisboa, o FESTin, que homenageou o Brasil em sua 3 edição, que teve inicio em 9 de maio. O Brasil tá bem na foto esse ano, acabou de ser homenageado em portugal e a partir de hoje até dia 27 de maio terá, também, uma boa visibilidade no festival de Cannes, na França. Por lá o pais será representado pelo Cacá Diegues, como jurado, e pelos filmes ''Na estrada'' do Walter Salles, adaptação do livro ''On the road'' de Kerouak e o filme sobre o Maestro Tom Jobim. 

Dos 13 longas que concorreram a uma premiação no FESTin, 10 foram do Brasil:  

- A ANTROPÓLOGA, 2010, de Zeca Nunes Pires
- AMOR?, 2011. de João Jardim
- AMORES IMPERFEITOS, 2011, de Marcio de Lemos
- AS MÃES DE CHICO XAVIER, 2011, de Glauber Filho e Halder Gomes
- FEBRE DO RATO, 2010, de Cláudio Assis 
- LUZ NAS TREVAS – A VOLTA DO BANDIDO DA LUZ VERMELHA, 2010, de Helena Ignez, Ícaro Martins
- O GURI , 2011, de Zeca Brito
- TEUS OLHOS MEUS, 2011, de Caio Sóh
- TRAMPOLIM DO FORTE, 2010, de João Rodrigo Mattos
- VIPS , 2010, de Toniko Melo

Dos 20 Curtas que concorreram a uma premiação no FESTin, o Brasil disputou a premiação com 11 indicados:

A FÁBRICA, 2011, de Aly Muritiba
- A PIZZA, 2011, de Rafael de Andrade
- AS FOLHAS, 2011, de Deleon Souto
- ALÔ, 2012, de Washington Carvalho
- FELIZ PÁSCOA, 2010, de André Tavares e Kátia Lund
- INQUÉRITO POLICIAL nº 0521/09, 2011, de Vinícius Casimiro
- MARCOVALDO, 2010, de Cíntia Langie e Rafael Andreazza
- O CÃO, 2011, de Abel Roland e Emiliano Cunha 
- PREMONIÇÃO, 2011, de Pedro Abib
- SENHORAS, 2010, de Adriana Vasconcelos 
- TODOS OS BALÕES VÃO PARA O CÉU, 2011, de Frederico Cabral 

Longas Brasileiros que foram exibidos nessa edição do FESTin:

- ''AMANHÃ NUNCA MAIS'' (2011) de Tadeu Jungle, seu primeiro longa-metragem. O filme conta a história de uma noite extraordinária na vida de um homem que não sabe dizer "não". Walter (Lázaro Ramos) precisa de ir buscar o bolo de aniversário de sua filha e o que parecia ser uma tarefa simples revela-se fora de todos os costumes. Aquela noite de sexta-feira nunca será esquecida e Walter nunca mais será o mesmo. "Amanhã Nunca Mais" é um filme sobre escolhas que temos que fazer, tanto no decorrer da vida, como do dia. Escolher sob pressão e muitas vezes agir sem pensar.

- ''COPA VIDIGAL'', 2011, de Luciano Vidigal. Campeonato de futebol de favelas organizado pelo professor de futebol Cypa, no morro do Vidigal, Rio de Janeiro, com o objetivo de resgatar a paz através do desporto, numa área que estava traumatizada com uma recente guerra entre traficantes. Premiado no Cine Foot 2011, Cufa 2011.

- ''EU EU EU JOSÉ LEWGOY'' , 2011, de Cláudio André Kahns. O documentário retrata fases da história do cinema e da televisão brasileira através dos vários trechos da vida do ator. Originário de uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul, Alfredo Chaves, atual Veranópolis, José Lewgoy (1920- 2003) traçou uma trajetória internacional que poucos atores brasileiros tiveram. Foi um personagem interessante não apenas pelos papéis que representou, mas também pela extrema cultura e erudição, percorrendo das chanchadas da Atlântida ao cinema francês dos anos 50, do cinema novo com Glauber às novelas da globo e filmes como Fitzcarraldo… Esse é José Lewgoy, de múltiplos talentos e muitas inquietações, e assim também é o filme que o tem por protagonista: Não uma simples biografia, mas uma viagem no tempo e na complexidade de um homem extremamente talentoso.

- ''JARDIM DAS FOLHAS SAGRADAS'', 2010, Pola Ribeiro.
Elenco: Antonio Godi, Harildo Deda, Érico Brás, João Miguel, Auristela Sá, Evelin Buchegger, Sérgio Guedes.
"Jardim das Folhas Sagradas" é uma ficção construída a partir de Bonfim, um bancário bem sucedido, negro e bissexual, casado com uma mulher branca e de crença evangélica. Ele vive na Salvador contemporânea e recebe a incumbência de montar um terreiro de candomblé no espaço urbano. Para isto, enfrentará a especulação imobiliária numa cidade de crescimento vertiginoso, o preconceito racial e a intolerância religiosa. Este homem, embora questione a tradição da própria religião, tem a missão de montar um ambiente sagrado e de respeito à natureza, superando as contradições e conflitos trazidos pela modernidade.

- ''REFLEXÕES DE UM LIQUIDIFICADOR'', 2010, de André Klotzel. 
Elenco: Ana Lúcia Torre, Selton Mello, Germano Haiut, Fabiula Nascimento, Aramis Trindade, Marcos Cesana. Elvira, uma dona de casa de aparência pacata e simpática, ouve uma voz estranha na cozinha. É o liquidificador que começa a falar com ela. Um belo dia Onofre, o marido de Elvira, desaparece sem deixar vestígios. Um filosófico liquidificador conta-nos da sua amizade com Elvira. Entre reflexões sobre a vida e as diferenças entre os objetos e os seres humanos, o liquidificador conta-nos como começou a história.
Esse eu cheguei a conferir no ano passado e achei bem engraçado e louco. O Selton Mello que faz a voz do liquidificador, kkkk.

- ''RISCADO'', 2010, de Gustavo Pizzi.
Com: Karine Teles, Camilo Pelegrini, Dany Roland, Otávio Muller, Lucas Gouvêa, Cecília Hoeltz, Otto Jr., Cris Larin
Riscado, a primeira experiência de Gustavo Pizzi na direção de longas-metragens de ficção, acompanha a vida de Bianca, uma atriz em busca de uma oportunidade, que sobrevive a imitar divas do cinema, até que um casting para uma grande produção internacional marca uma viragem no seu destino.

- ''UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA'', 2011, de André Alves Pinto e César Rodrigues
Elenco: Paola Oliveira, Chico Anysio, Suely Franco, Ricardo Pereira.
Nesta comédia infantil, a jovem Cate é uma professora especial. Bonita, inteligente e engraçada, mostra que a escola pode ser um lugar muito divertido. As meninas querem ser lindas como ela e os meninos desejam crescer depressa para pedi-la em casamento. Adaptação do livro homônimo de Ziraldo, o filme mostra como o entusiasmo de Cate marca para sempre um grupo de alunos da escola primária, no início dos anos 40. O filme conta com a participação do ator português Ricardo Pereira e marca também a última participação do comediante Chico Anysio (1931-2012) num projeto cinematográfico.
Curtas Brasileiros que foram exibidos nessa edição do FESTin:

- ''A FLORISTA DO OUTRO LADO DA PRAÇA'', 2010, de Guga Caldas.
 Elenco: Priscilla Herrerias, Marcelo Hessel, Zezinho Tevez e Gero Band. 
 Do outro lado da praça vive uma mulher que ninguém nunca viu. Todas as semanas, um homem melancólico envia-lhe um arranjo de flores brancas. Um cupido é quem lhe leva as flores. Atrás do balcão da floricultura, a florista começa a imaginar se é possível amar a ponto de morrer. 

-  ''ANTONINHA'', 2011, de Laercio Filho
Elenco: Agatha Barbosa, W. Solha, Marcélia Cartaxo e Nanego Lira.
Em plena seca do sertão, os agricultores recorrem a superstições e crendices. O filme “Antoninha” é a primeira ficção do realizador Laercio Filho (“Memória Bendita”, “O Apóstolo do Sertão” e “As Trapalhadas de João Teimoso”). O filme foi rodado nas Fazendas Acauã e Xique xique no município de Aparecida – Pernambuco.

- ''BREVE PASSEIO'', 2010, de Rafael Jardim.
Elenco: Áurea Montebello, Fernando Neves, Beatriz Castellucio.
A pedido da nora grávida, Margarida foi deixada num asilo pelo filho, que prometeu ir busca-la depois do nascimento do bebé. Passam alguns anos e Margarida continua no asilo, onde fez amigos e agora planeia um passeio para ir conhecer a sua neta.
Premiado no I Festival de Cinema CurtAmazônia, I Festival de Cinema de Rio Bonito e Festival Cinema do Coração.

- '' O CÉU, O INFERNO E OUTRAS PARTES DO CORPO'', 2011, de Rodrigo John.
Filme de animação. Ele é um cachorro. A Sua ex, uma cadela. A Sua vida, osso duro de roer.
Premiado no Cine Esquema Novo e Cine PE.

- ''ENFIM, SÓS'', 2011, de RBS TV / Iuli Gerbase
Elenco: João Wapler, Nadinne de Oliveira, Gabriele Zoltowski, Eduardo Mendonça e Girley Paes.
Um jovem de 20 anos está sem ideias para escrever. Ao sair de casa, fica preso no elevador com sua vizinha e um entregador de pizza. Juntos, eles criam histórias onde os personagens reais e fictícios se misturam.

- '"NICO'' , 2011, de Filipe Matzembacher.
Elenco: Asdrubal Fabris, Fernando Hart, Marja de Sordi e Luís Franke
Isolados numa casa antiga e sombria, Tomaz e Martin passam seus dias numa entediante rotina. Numa manhã, Martin encontra uma jovem morta no banheiro.

- ''PEGADAS DE ZILA'',  2011, de Valério Fonseca
Elenco: Rosamaria Murtinho
Uma mulher revive a poesia da paraíbana, radicada em Natal, Zila Mamede (1928-1985) e o seu eterno amor pelo mar…
Premiado no Mostra Miragem, Fest Natal – Mostra do Filme Potiguar Fest Cine Aruanda.

- ''OLIGOQUÊ'', 2011, de Paulo José.
Nestes desenhos animados musicais os gémeos Beto e Bete vão, a contragosto, passar as férias no sítio da bisavó. Lá conhecem Oligoquê, uma estranha minhoca de óculos que os ensina um baião mágico capaz de transportá-los para qualquer lugar.
Curiosas, querem saber o porquê de tudo que está a sua volta e entram com Oligoquê para debaixo da terra para conhecerem o trabalho das minhocas e tudo o mais que encobre os maravilhosos mistérios da natureza.

- ''RELEITURA'', 2011, de Cristiano Aro.
Elenco: Bruno Diego, Dhenyze Iwone, Leandro Negri, Letícia Rodrigues, Pedro de Sá, Wagner de Miranda, Wellington Oliveira
Local: Morro Floresta, uma favela encantada (ou maldita?) Época: Uma lacuna perdida entre o medieval e o Contemporâneo. Uma releitura de valores, julgamentos, situações, verdades… uma releitura da realidade e da fantasia ao nosso redor.

- ''SER TÃO CINZENTO'', 2011, de Henrique Dantas.
Depoimentos: Conceição Senna, José Carlos Avellar, Orlando Senna, Emanuel Cavalcante, Luis Paulino dos Santos, Silvio Tendler, Alba Liberato, Antônio Emanuel, Olney São Paulo Jr., Ilya São Paulo, André Setaro, Geraldo José, Sonélio Costa, Iberê Cavalcanti, Flávio Moreira, Márcio Cury, Tuna Espinheira.
Documentário de curta-metragem que busca recriar a memória do filme “Manhã Cinzenta”, do cineasta autodidata Olney São Paulo, uma das mais belas e contundentes obras cinematográficas produzidas sobre o período da ditadura militar. O documentário recorre às imagens de “Manhã Cinzenta” exibidas integralmente, como no filme original, em diversos suportes, unindo as diferentes memórias nas vozes dos entrevistados que assistem ao filme 40 anos após sua realização. “Ser Tão Cinzento”, através do discurso de “Manhã Cinzenta”, narra as atrocidades cometidas durante a ditadura militar.
Premiado no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro/2011

Na mostra FESTin Musical, o Brasil participou com 3 documentários, dos 6 filmes que foram exibidos:

- AS BATIDAS DO SAMBA, 2011, de Bebeto Abrantes
- O MAESTRO DAS RUAS, UM MERGULHO NA ALMA BRASILEIRA, 2010, de  Dudu Fagundes
- MAMONAS PARA SEMPRE, 2011, de Cláudio Kahns

Fonte da programação:http://festin-festival.com/

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