Nunca me esqueço da primeira vez que assisti a esse filme, lembro que fiquei hipnotizado com a maneira em que o mesmo foi feito, algo que só podia ter saído da cabeça do brilhante diretor Dinamarquês Lars Von Trier, que coleciona preciosidades ao longo de sua carreira, como Melancolia (2011), Anticristo (2009), Manderlay (2005) e muitos outros.
O cineasta nesse filme conseguiu unir o encanto da sétima arte com a simplicidade de uma peça de teatro, onde tudo é filmado num cenário extremamente simples.
Trier nesse trabalho mostrou que um bom filme não precisa prender o espectador com zilhões de efeitos especiais, 3D, inúmeros tiros ou carros destruídos, mas através de um roteiro extremamente bem elaborado.
Apesar de um pouco longo, quase 3 horas de duração, o filme encanta por inúmeros fatores.
Dogville é um lugarejo nas Montanhas Rochosas que recebe a visita, na década de 30, de uma bela mulher, Grace (Nicole Kidman), que procura proteção devido as constantes ameaças de uma turma de gângsters.
O porta-voz do lugarejo,Tom Edison (Paul Bettany), convoca os moradores para votarem sobre uma ajuda ou não à nova visitante. O povo concorda em protegê-la mas em contrapartida exige que a mesma preste alguns serviços à comunidade, começa então o seu calvário.
Extremamente vulnerável Grace se submete a inúmeras humilhações e com o tempo percebe que o povo de Dogville não é tão bonzinho como imaginava.
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