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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Metallica - A Biografia - 2012

A biografia do Metallica escrita pelo badalado jornalista, do mainstream do Rock n'roll, Mick Wall foi escrita em 2010 mas só chegou por aqui em 2012, pela editora Globo com tradução da Daniela Pires, Leandro Woyakovski e Marcelo Barbão. Para quem é fã da banda, como eu, o livro é perfeito, mas quem apenas aprecia o som, não recomendo a compra. O livro é muito cheio de detalhes, e pode se tornar uma leitura chata para quem apenas aprecia a banda, ainda mais com 429 páginas. 
Mick Wall relata a trajetória do grupo desde o útero até a fase adulta. Narra o trabalho brilhante de formiguinha de Lars Ulrich, baterista e fundador do grupo, na troca de fitas cacetes entre os amantes do Heavy Metal e seu esforço brutal para colocar uma faixa da banda no Metal Massacre I. Depois o escritor relata os sérios conflitos entre James Hetfield e Dave Mustaine, nos primeiros trabalhos do grupo, o que levou a ser expulso da banda, ser substituído por Kirk Hammett, e fundar o Megadeth. Mustaine sem dúvida era um excelente guitarrista, fato que fez Kirk ter inúmeras aulas com Joe Satriani para não ficar pra trás. A saída do primeiro baixista, Ron McGovney, para a entrada colossal de Cliff Burton foi a verdadeira transformação do Metallica. Apesar dos cabeças serem James Hetfield (Guitarrista) e Lars Ulrich (baterista), Cliff Burton colocava os dois no bolso em questão de conhecimento musical, ele era o maestro e tinha um respeito absurdo de todos. Burton possuía um conhecimento musical extremamente amplo que ia de Johamm Sebastian Bach a Deep Purple, e foi essa experiência que levou o grupo a gravar o mais bem elaborado disco de Trash de todos os tempos, o ''Master of Puppets''. Na minha opinião o melhor disco da banda até hoje.
A diferença de temperamento e condição social entre Lars (riquinho, porquinho, fanfarrão e baixinho) e James (Duro, limpinho, alto e fechado) também é apresentada por Mick Wall. 
James Hetfield sempre achou Lars Ulrich um baterista muito fraquinho, mas seu trabalho administrativo e comercial era impecável, e se não fosse por ele, nada teria acontecido, a verdade é essa. 
Lars tinha o sonho de abrir uma banda nos Estados Unidos com a roupagem e o estilo da cena do New Wave of British Heavy Metal, que tinha o Iron Maiden como sua principal influência. E conseguiu realizar seu sonho. 
O Metallica foi o grande expoente da ''Big Four'' do thrash metal, junto com Slayer, Megadeth e Anthrax. O livro relata episódios engraçadíssimos mas também o triste acidente de ônibus que a banda sofreu, em 1986, a caminho de Copenhague, Dinamarca, que levou a morte do mais gente boa e experiente da banda, Cliff Burton. 
Assumo que essa parte do livro é punk para os fãs da banda e de Cliff especificamente, pois esperar a morte de um rockeiro por overdose ou qualquer coisa do gênero é corriqueiro nesse meio, mas perder a vida num acidente estúpido, que até hoje ninguém sabe o nome do motorista e qual foi a real causa do acidente, é triste demais.
Cliff era o melhor amigo de Kirk Hammett e dava altos toques de música para o camarada de quarto. James Hetfield queria matar o motorista do ônibus após o acidente e garantiu ter sentido cheiro de álcool no seu hálito, já o motorista alegou que o acidente foi causado pelo gelo que estava na pista. Todos da banda dormiam dentro do ônibus e Cliff voou pela janela e morreu imprensado. Depois do ocorrido a banda contratou Jason Curtis Newsted que era constantemente humilhado por James Hetfield, ao ponto do som do seu baixo ter sido totalmente abafado na gravação do álbum ''...And Justice for All'' (1988). Certamente a raiva que James sentia pela perda de Cliff era descontada no novo baixista. 
Jason acabou não suportando e pulou fora da banda, hoje o grupo conta com Robert Trujillo no baixo.
Uma dúvida que não sai da minha cabeça até hoje é: Como seria o Metallica se Cliff ainda estivesse vivo?
A única coisa que os fãs devem, e muito, ao Cliff foi seu brilhante trabalho na concepção do ''Master of puppets''. Valeu maestro!!!!!

Dica de filme - Conviction - 2010

O filme “Conviction”, realizado por Tony Goldwyn e escrito por Andrew S. Karsch, é uma cinebiografia da inabalável Betty Anne Waters (Hilary Swank), uma mãe solteira que trabalha incansavelmente para libertar seu irmão, Kenny, injustamente condenado a prisão perpétua em 1983. A história se desenrola em flashbacks. O filme abre com a cena de um assassinato brutal em Massachusetts em 1980. Logo vemos que a vida de Betty Anne em muitos aspectos, gira em torno de seu irmão, que agora está na cadeia pelo assassinato. A defensoria pública alega dificuldades para representá-lo e a condenação será iminente. Betty Anne (Hilary Swank) que ate então tinha pouquíssima instrução, resolve entrar para faculdade de Direito para enfrentar a promotoria e livrar seu irmão da cadeia. Impressionante a figura da Juliette Lewis, quase irreconhecível. Gostei bastante desse filme, vale a pena dar uma conferida.

Elenco
Hilary Swank, 
Sam Rockwell, 
Thomas D. Mahard, 
Owen Campbell, 
John Pyper-Ferguson, 
Minnie Driver, 
Ele Bardha, 
Melissa Leo

Legenda

DOC - War Dance - 2007

Rose, Nancy e Dominic são os protagonistas de War Dance, um belíssimo documentário sobre a preparação da escola primária do campo de refugiados de Patongo, norte de Uganda, para o Kampala Music Festival. Dominic é um virtuoso xilofonista de 14 anos que já foi um soldado nas linhas dos rebeldes da LRA e que procura por seu irmão. Nancy de apenas 14 anos é uma das dançarinas da escola, uma doçura de menina, mas que sofre muito por ter perdido o pai para os rebeldes da LRA, cuida dos seus irmãos pequenos enquanto sua mãe trabalha em outros campos de refugiados.
Rose de 13 é uma cantora de olhar triste, mas tão pequena assim é órfã de pai e mãe, hoje vive com sua tia e trabalha dia e noite e sua única alegria é o canto e sua única ambição é ganhar o Kampala Music Festival, onde competem mais de 20000 estudantes. O Festival de Música de Kampala é muito mais que um show de talentos e a metamorfose sofrida por essas crianças, passa da dor e pânico para uma profunda e vigorosa afirmação pessoal. War Dance já ganhow o Sundance Film Festival 2007 como Best Documentary Directing (e mais uma carrada de prêmios) e está nominado ao Oscar de Melhor Documentário.


AC/DC - Let there be rock - 1980

O ''Let there be rock" é o registro da banda australiana AC/DC na sua primeira formação, ainda com o falecido Bon Scott nos vocais. Lembro que fiquei fascinado quando assisti a esse show na telona, com uns 12 anos de idade, num cinema já extinto do Rio de Janeiro. Quando sai da projeção tive a certeza que a trilha do Rock n'Roll seria um caminho sem volta. Fiquei impressionado com a postura do Angus Young e seus rodopios no chão como se estivesse tendo um ataque epilético, pensei, cacete além de tocar muito esse puto é muito doido. Desse dia em diante comecei a comprar os Vinis do grupo e o primeiro foi o álbum ao vivo ''If you want a Blood....you've got it"", na capa, Angus Young com o braço da guitarra enterrada na barriga e Bon Scott ao seu lado. Postarei esse álbum para os leitores do CINE ROCK num futuro próximo.
Voltando ao "Let there be rock'' esse show foi gravado em 9 de dezembro de 1979 no Pavillon de Paris, França. O registro também conta com pequenas entrevistas com os integrantes do grupo.
Bon Scott faleceu dois meses após as filmagens e foi substituído pelo, também excelente vocalista, Brian Johnson que estreou com o brilhante álbum ''Back in Black'' com capa preta, em luto a Scott. Lembro que fiquei extremamente triste tanto com a morte de Scott quanto, mas tarde , com a perda do sobrenatural Cliff Burton, ex baixista do Metallica, em 1986. Show imperdível para os fãs da banda.

SET LIST

01. Live Wire
02. Shot Down in Flames
03. Hell Ain't a Bad Place to Be
04. Sin City
05. Walk All over You
06. Bad Boy Boogie
07. The Jack
08. Highway to Hell
09. Girls Got Rhythm
10. High Voltage
11. Whole Lotta Rosie
12. Rocker
13. Let There Be Rock



Formação 
Bon Scott - vocal 
Angus Young - guitarra solo 
Malcolm Young - guitarra rítmica, vocal de apoio 
Cliff Williams - baixo, vocal de apoio 
Phil Rudd - bateria, percussão


CD do dia - Pixies - Doolittle - 1989

O Pixies é um grupo americano de rock alternativo criado em 1986. A banda deu um tempo em 1993 e só voltou em 2004. O ''Doolittle'' é o segundo álbum do grupo, gravado em 1989 e traz timbres característicos da influência Punk e de Surf Music nas suas músicas. O grupo é extremamente respeitado no cenário musical, no seu último disco, ''Heathen'', a música "Cactus'' foi regravada por David Bowie e quando vivo, Kurt Cobain adorava a banda, não tanto quanto seu grupo predileto, o Teenage Fanclub, mas declarou que o Nirvana não teria existido se não fosse o Pixies. 
O ''Doolittle'' é um dos discos mais importantes e influentes dos anos 80. Esse disco traz dois singles da banda ''Here comes your man" e ''Monkey gone to heaven''. O álbum está entre os 500 maiores discos de todos os tempos pela revista Rolling Stone. Aproveite e compartilhe, no ícone do facebook abaixo, caso tenha gostado.


Faixas
01. Debaser
02. Tame
03. Wave of mutilation
04. I bleed
05. Here comes your man
06. Dead
07. Monkey gone to heaven
08. Mr Grieves
09. Crackity Jones
10. La La love you
11. No 13 baby
12. There goes my gun

13. Hey
14. Silver
15. Gouge away

Formação
Black Francis – vocal, guitarra 
Kim Deal – baixo
Joey Santiago – guitarra
David Lovering – Bateria

 
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