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quinta-feira, 26 de abril de 2012

A arte de Sandro Chia

Sandro Chia nasceu em Florença em 1946. Ele estudou no Instituto d'Arte e, em seguida, na Accademia di Belle Arti em Florença, onde se graduou em 1969. Após a formatura, viajou extensivamente à Índia, Turquia e em toda a Europa antes de se fixar em Roma em 1970.
Durante a década de 1970 ele começou a exibir em Roma e demais localidades da europa, gradualmente foi se afastando dos trabalhos conceituais para um estilo mais figurativo da pintura. Entre setembro de 1980 a agosto de 1981 ele recebeu uma bolsa de estudos da cidade de Mönchengladbach na Alemanha, onde trabalhou por lá durante um ano. No ano seguinte mudou-se para New York City, onde permaneceu por mais de 15 anos, com freqüentes viagens para Montalcino, perto de Siena, na Itália.
Em 2003, o Estado italiano adquiriu três importantes obras de sua coleção e em 2005 duas esculturas monumentais foram adquiridas pela Província de Roma e colocadas em frente a sua sede, na Via IV Novembre, Roma .
Hoje ele vive entre Miami, Roma e seu Castello Romitorio, propriedade vinícola em Montalcino, onde também acompanha a produção de vinhos de prestígio, entre os quais o famoso vinho Brunello que ganhou o "International Wine Challenge" para o melhor vinho tinto em 2010.

















































Dica de filme - Inhale - 2010


Inhale é um filme dirigido pelo islandês, Baltasar Kormákur, e escrito por 3 roteiristas, Walter A. Doty, John Claflin e Christian Escario. O filme tem 100 minutos de duração e relata a história de Mulroney,  promotor público, cuja filha sofre de doença rara e necessita de um novo transplante de pulmão. Depois de descobrir que ela é uma das últimas em uma  extensa lista de espera, decide ir até ao México em busca de uma solução alternativa, mas sua natureza ética é posta à prova quando tem de escolher entre salvar centenas de crianças que estão sendo mortas para servirem como doadoras de órgãos ou salvar a vida da própria filha. 



DOC - Fotógrafo de guerra - 2001

Pegando o gancho do post sobre o prêmio recebido pelo fotojornalista brasileiro, André Liohn,  na cobertura da guerra civil em Misrata, Libia, apresento o documentário War Photographer, de 2001, do diretor Christian Frei, que cobre o trabalho de James Nachtwey, considerado um dos melhores fotógrafos de guerra do mundo e muito reconhecido por sua coragem em suas coberturas. O diretor usou inúmeras câmeras e uma micro no corpo do próprio fotógrafo para possibilitar uma maior proximidade do espectador com seu trabalho.O documentário foi nomeado ao Oscar e foi filmado em 2 anos, durante os conflitos de Kosovo, Palestina e Indonésia. Nesse doc podemos perceber o enorme risco que esses profissionais correm em busca de um trabalho perfeito, de pura entrega e amor ao que fazem. James Nachtwey faz de seu trampo uma arma pacífica para documentar desigualdades e conflitos sociais. Nachtwey é comparado por sua dedicação, profissionalismo e pelo tema de suas fotos, conflitos e guerras, ao próprio Robert Capa.
War Photographer é uma aula para os fotojornalistas. 
O documentário tem 96 min de duração.


CD do dia - The Smiths - Hatful of Hollow - 1984

Primeira coletânea do grupo britânico, The Smith, lançada em 1984. 
A banda tem 4 álbuns de estúdio, todos bem bacanas, são eles: "The Smiths" (84),  "Meat is murder" (85), "The queen is dead" (86) e "Strangeways, Here We Come" (87).
Resolvi indicar o "Hatful Of Hollow" por ser uma coletânea super bacaninha, com uma mistura de músicas de estúdio do primeiro álbum, "The Smiths" (84), com gravações feitas na Radio One da BBC. Esse álbum é uma boa oportunidade para os mais novos, que não presenciaram o movimento dark/underground londrino da década de 80, conhecerem o The Smiths. Em 2000, a Q magazine colocou Hatful Of Hollow na posição 44 em sua lista dos 100 Maiores Álbuns britânicos de todos os tempos.

Faixas

1. William, It Was Really Nothing
2. What Difference Does It Make?  
3. These Things Take Time 
4. This Charming Man  
5. How Soon Is Now? 
6. Handsome Devil  
7. Hand In Glove 
8. Still Ill
9. Heaven Knows I'm Miserable Now  
10. This Night Has Opened My Eyes
11. You've Got Everything Now  
12. Accept Yourself 
13. Girl Afraid
14. Back To The Old House  
15. Reel Around The Fountain 
16. Please, Please, Please, Let Me Get What I Want  

Formação 

Morrissey – vocais, letras 
Johnny Marr – guitarras, teclados, baixo 
Andy Rourke – baixo 
Mike Joyce – bateria




O céu recebe o último tenor da malandragem.





A vida é assim, um dia recebemos uma noticia boa, como a premiação do fotógrafo brasileiro lá fora, André Liohn, em outro o falecimento do malandro Dicró. 
Apesar do blog ser voltado para o rock  hoje saio um pouco do foco para prestar uma homenagem ao grande e último malandro Dicró. Agora o sambista estará ao lado dos outros dois tenores da malandragem, Moreira e Bezerra.
Estou extremamente triste pelo ocorrido, mas sua obra fica, assim como suas piadas, seus vídeos e sua família do bem. 
Dicró foi responsável pelo meu retorno ao repique, instrumento de percussão, nos blocos de carnaval do RJ. Quando pequeno, , com uns 8 ou 9 anos,  me interessei pelo instrumento nos blocos da região dos lagos, RJ. 
Primeiro instrumento musical que tive oportunidade de aprender. E voltei a tocar graças ao sambista camarada.
Muito obrigado por tudo malandro!!!!!!!! Força ao neto e parceirinho Luis Carlos Dicró, ao filho e grande camarada Robertinho Dicró e a toda família. Deixo aqui registrado, nesse pequeno espaço, os meus sinceros sentimentos. 
O céu agora esta repleto de tenores.


Fotógrafo e cinegrafista Andre Liohn leva prêmio Robert Capa

André Liohn levou o prêmio Robert Capa Gold Medal de fotografia por sua cobertura no conflito em Misrata, na Líbia. As imagens tiradas pelo fotojornalista são impressionantes. Ele retrata o conflito de dentro da guerra civil, como se um combatente fosse, e com o mesmo risco de morte. O próprio André testemunhou a morte de dois colegas, o britânico Tim Hetherington e o americano Chris Hondros, ambos mortos por disparos de morteiros. Por saber falar um pouco de árabe o fotógrafo brasileiro ajudou na retirada dos corpos da Libia. Eles morreram em 22 de abril de 2011 e Liohn quase morreu também 5 dias depois, em Misrata.
Liohn criou com mais 10 fotógrafos o Almost Dawn In Libya, para coleta de fundos de doações aos líbios, a partir da renúncia dos direitos autorais das fotos tiradas na guerra civil líbia
O objetivo do projeto ADIL é promover uma reconciliação do povo líbio.









André Liohn

Rebeldes se refugiam de tropas do governo Gaddafi dentro de prédio em Misrata, na Líbia, em abril de 2011





André Liohn 

Rebeldes se preparam para invadir casa ocupada por partidários de Gaddafi em Misrata, na Líbia, em 2011





André Liohn

Um combatente rebelde pede ajuda após ser ferido em um tiroteio em Misurata, Líbia