Uma tradição de quase 32 anos e praticamente desconhecida na capital
paulista é o ponto de partida do documentário Preto contra Branco, que
discute o preconceito racial no Brasil usando como referência uma
partida tradicional de futebol de várzea com moradores de dois bairros
de São Paulo. Detalhe: é um jogo de pretos contra brancos.
Desde 1972, um grupo de moradores do bairro de São João Clímaco e da favela de Heliópolis, na zona sul da capital, organizam um jogo de futebol de brancos contra pretos em um campo de várzea, no final de semana que antecede ao Natal.
Em uma comunidade altamente miscigenada, composta basicamente por mulatos, a peculiaridade da partida é a auto-atribuição da raça pelo participante. Cada jogador se declara negro ou branco e “escolhe seu time”. O documentário também investiga a disputa espacial e as noções de prioridade numa comunidade carente.
Desde 1972, um grupo de moradores do bairro de São João Clímaco e da favela de Heliópolis, na zona sul da capital, organizam um jogo de futebol de brancos contra pretos em um campo de várzea, no final de semana que antecede ao Natal.
Em uma comunidade altamente miscigenada, composta basicamente por mulatos, a peculiaridade da partida é a auto-atribuição da raça pelo participante. Cada jogador se declara negro ou branco e “escolhe seu time”. O documentário também investiga a disputa espacial e as noções de prioridade numa comunidade carente.
Direção: Wagner Morales
Duração: 56 min
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