Os primeiros filmes do diretor espanhol Luis Buñuel eram carregados de surrealismo como em seu curta de 1929, "Um cão Andaluz" e “Idade do Ouro”, de 1930, ambos em parceria, com o mestre surrealista Salvador Dali.
Considero tais filmes extremamente loucos, a ponto de ficar perdido na mensagem e no objetivo dos mesmos, mas a arte muitas vezes se torna inexplicável por si só.
Uma vez pensei em postar o curta de 1929 por aqui, escrevi o texto, coloquei o link mas apaguei o post, por considerar "Um cão andaluz" meio chato e sem sentido.
Já esse filme é bem bacana e extremamente engraçado onde Buñuel retrata a tara de um homem ao ponto de se sujeitar as mais diversas humilhações em busca de seu objeto do desejo.
Não conheço todos os filmes do diretor, mas dos que tive oportunidade de assistir gostei muito desse, feito em parceria com o brilhante Jean-Claude François Carrière.
Não conheço todos os filmes do diretor, mas dos que tive oportunidade de assistir gostei muito desse, feito em parceria com o brilhante Jean-Claude François Carrière.
O filme gire em torno da história de Mathieu (Fernando Rey), um homem com uma idade já avançada e Conchita (Carole Bouquet), uma jovem maravilhosa.
Logo após Mathieu (Fernando Rey) entrar em um trem, ele joga um balde de água numa bela jovem que estava na plataforma, causando uma grande surpresa para os passageiros que ocupavam a mesma cabine de Mathieu.
Ele resolve explicar para os outros passageiros a razão do seu ato e lhes conta que ficou bem obcecado por Conchita (Carole Bouquet), uma bela arrumadeira que parecia nunca ter trabalhado antes com as mãos.
Começou então um jogo de gato e rato no qual Mathieu, um homem rico e sofisticado que está entrando na 3ª idade, tenta obsessivamente ganhar os afetos de uma jovem de 18 anos.
Assim ela manipula o desejo carnal dele e cada um tenta ganhar absoluto controle sobre o outro.
Filme brilhante de Luis Buñuel.
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